quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Eu tô triste, tristinha, mas sem graça que a top model magrela na passarela (parafraseando o zeca das balas, não fosse o tempo do verbo), mas é a fase, eu sei. Nada que um dia legal aqui, uma conversa ali, um carinho acolá, não resolva.

Na real, eu tô acostumada a viver no olho do furacão, só que a moda primavera verão 2009 é a porra da tempestade cair bem em cima do meu lado profissional.

Surpresa! A vida não é nada fácil pra quem nunca ganhou na mega sena.

Mas eu tenho um namorado que me dá colo, tenho uma família que me dá apoio e tenho amigos que seguram a minha barra. E é disso que eu preciso pra ter certeza de que fome eu não passo, embaixo da ponte eu não moro e que viver para o trabalho é coisa de gente que nunca teve amor, de nenhum tipo. O resto é luta, minha gente.




Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: Sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, deus dará.




Pro meu benzinho.