segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Então, eu tô escrevendo no meu último dia de férias. Meu ano "útil" vai finalmente começar. Vou sentir saudade desses trinta dias bons de se perder no tempo.



Não, não foi tudo perfeito, mas foi na medida certa que eu precisava pra rever algumas coisas na minha vida.

Descobri que eu não sou tão estressada quanto pensava, o estresse está no meu trabalho, não em mim. Que eu sou mais sociável do que imagina a minha família. Que eu não passo tão mal assim e nem emburro com tanta facilidade. Que eu tenho amigos que me bastariam pra viver se o mundo explodisse. Que o meu mau humor tem profunda ligação com a pressão do dia a dia. Que eu tenho medo de espiritos, principalmente de Iemanjá. Que eu aprendi a ceder. E o principal, que a minha teimosia, impulsividade, orgulho e cabeça dura já não são mais suficientes pra eu abandonar uma possibilidade de felicidade.



Sei lá, acho que eu começo 2010 um pouco mais madura. Com menos sonhos e mais planos. Com mais vontade de brigar por um futuro que eu sempre deixei vir como e quando quisesse. É como se agora eu finalmente tivesse deixado a torcida pra entrar no jogo.



E como nos trucos de tantos botecos sujos ou mesas transbordando cervejas, eu só jogo pra ganhar.

Não carrego lemas, eu faço questão.





E se num futuro, por algum acaso, algum dia eu me deparar com esse textinho, quero ler o quanto essas férias de 2009 me fizeram bem.



Já dizia Léo Jaime,



O que vai ficar na fotografia

São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos


O sol passando sobre os amigos

Histórias, bebidas, sorrisos

E afeto em frente ao mar...


É isso.

Bom ano pra todos aqueles que, de alguma forma, fazem parte dos meus dias

E,

Melhor ano da vida pra todos aqueles que eu amo.