domingo, 20 de dezembro de 2009

Reflitam em silêncio, senhores telespectadores.

Tá limpo. Sem ironia. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar. Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu.



A memória tem sempre essa tendência otimista de filtrar as lembranças más para deixar só o verde, o vivo. Antigamente, sempre era melhor, ainda que não fosse. Talvez porque já esteja, lá, tudo solucionado e a gente possa se ver, no tempo, como quem vê uma personagem num livro ou filme: aconteça o que acontecer, há um fim definido, predeterminado. Essa espécie de improvisação do agora, do que está sendo moldado, causa muito mais angústia. Não temos, como no samba, a menor idéia de como será o amanhã.


Caio Fernando.
Dicas de combinações importantíssimas.

- Rum não combina com Vinho e Nhoque e Sorvete Napolitano e Doritos.

- Casa do Rodrigo combina com almoços divertidos e bebedeiras inconsequentes.

- Truco combina com Talita e Fernanda jogando em parceria.

- Paty e Paulo combinam com São Paulo.

E a principal,

Amor combina com companheirismo, principalmente quando vômito combina com beijinho.

:)