sábado, 3 de outubro de 2009

O Rio de Janeiro ganhou a disputa com Tóquio, Chicago e Madri, e vai sedear as olímpiadas de 2016.

Não, eu não acredito que isso vai ser bom para o país, pelo contrário, somos nós, povo brasileiro sofrido e trabalhador, que pagaremos a conta dessa festa.

Mas sem pensar muito no amanhã e focando na cerimônia, eu confesso que o discurso do Lula foi de emocionar até o homem das neves. E quando veio o anúncio final e as gentes importantes do Brasil começaram a pular-chorar-se abraçar-e-se comportar feito criança que ganha pirulito, eu fiquei bem contente. Não por termos derrotado as maiores economias do mundo ( e passado a perna na argentina, embora isso me deixe mega contente também), mas por sermos, talvez o único, país do mundo a não sentir vergonha de transformar uma cerimônia sisuda e convencional em um ensaio de escola de samba. Como disseram os maiores jornais do mundo, sem o Brasil, as disputas internacionais não tem a mesma graça.

O coração do Brasil é nossa carta de alforria. Fato.


P.S: Só senti falta do Galvão Bueno, pulando e gritando junto com Pelé: É Tetra! É Tetra! É Tetra!
Alguém sabe me dizer porque não levaram ele pra Dinamarca?

Grata.

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